A disputa milionária entre a cantora Ana Castela e seu investidor, Agesner Monteiro, tem gerado reviravoltas jurídicas e acusações graves. O empresário acusa a sertaneja e seus sócios, Rodolfo Alessi e Raphael Soares, de afastá-lo ilegalmente das participações e lucros da carreira de Castela, prejudicando-o em ganhos de shows, royalties e contratos publicitários, o que poderia resultar em perdas superiores a R$ 150 milhões. Em resposta, Ana Castela entrou com uma ação para declarar nulo o contrato firmado com Monteiro, alegando que o documento foi assinado quando ela ainda era menor de idade, uma situação revelada com exclusividade pela coluna Fábia Oliveira.
O contrato em questão envolvia um investimento de R$ 100 mil por parte de Monteiro, com o retorno de 20% das receitas geradas pela artista por seis anos. No entanto, a cantora alega que o acordo foi desequilibrado e abusivo, permitindo que o investidor lucrasse com seu trabalho sem cumprir as obrigações pactuadas. Ana Castela também questiona a validade das assinaturas de seus pais no documento, afirmando que o contrato foi assinado de forma apressada e sem revisão adequada.
Agesner Monteiro, por sua vez, nega as acusações e afirma que cumpriu todas as obrigações contratuais, realizando investimentos cruciais para o sucesso da cantora, como a produção de “Boiadeira Remix” e a participação dela no hit “Pipoco”. O investidor também apresentou à Justiça documentos que comprovam a importância de seus aportes financeiros para a carreira de Ana Castela. Além disso, ele denunciou a artista e seus empresários ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC-SP) por suspeita de crimes como estelionato e lavagem de dinheiro.
O caso segue em trâmite judicial, com a Justiça decidindo, inicialmente, pela análise da ação movida por Ana Castela para declarar o contrato nulo. Somente após essa decisão, será apreciado o pedido de prestação de contas de Monteiro. O investidor também questiona a imparcialidade do processo, citando um possível conflito de interesse devido ao fato de o advogado de defesa da cantora ser irmão de um juiz envolvido no caso.
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