Morning Call: Prévia da inflação medida pelo IPCA-15 sobe acima do esperado

Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou esta quinta-feira (23) em queda de 0,4%, aos 122.483 pontos, em sessão de baixa liquidez. O índice foi impactado pela desvalorização das ações de maior peso na Bolsa: Vale (-0,65%) e Petrobras (ON -0,92%; PN -0,70%); além do clima de aversão ao risco e cautela do mercado em relação às sanções tarifárias de Trump.

No mercado internacional, continua o suspense em torno das políticas monetárias do presidente dos Estados Unidos e tarifas comerciais, que amedrontam a nível global.

O destaque desta sexta-feira (24) é a decisão do BoJ, que aumentou o juro japonês a 0,50% para enfrentar pressões inflacionárias e fortalecer o iene; além do alívio dos investidores após as declarações mais moderadas de Trump em relação à questão tarifária no comércio bilateral dos EUA, especialmente em relação à China.

No Brasil, a agenda do dia traz em destaque o IPCA-15 de janeiro, que registrou alta de 0,11% e acumula alta de 4,5% em 12 meses, com a maioria dos grupos e serviços pesquisados com resultado positivo. Destaque também para o dólar, que está cotado abaixo de R$ 6.

Nesta manhã, a moeda norte-americana abriu em queda de 0,45%, a R$ 5,89, assim como o dólar futuro, em queda de 0,45%, a R$ 5,90. Já os juros futuros estão em alta, enquanto o Ibovespa futuro sobe 0,26%, aos 123.445 pontos.

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Manchetes desta manhã

  • Haddad descarta concessão de subsídio para tentar reduzir preço dos alimentos (Valor)
  • Restrição a imigrantes deflagra a 1ª batalha jurídica na nova era Trump (O Globo)
  • Trump pede petróleo mais barato e afirma que exigirá redução imediata dos juros (Folha)
  • Instituições financeiras veem economia mais fraca e possível recessão à frente (Estadão)
  • Governo ainda busca solução para alta de preço de alimentos (Valor)
  • Futuro da Gol independe de fusão com Azul, diz CEO (Valor)

Mercado global

As bolsas da Europa operam sem direção única no último pregão da semana, com variação do desempenho entre as praças, após o discurso de Trump no Fórum de Davos nesta quinta-feira (23) demonstrar uma postura mais branda em relação às tarifas contra a China.

Na próxima semana, BCE e Fed terão novas discussões, enquanto os formuladores analisam as primeiras medidas do governo Trump.

Na Ásia, as Bolsas de Valores encerraram o pregão majoritariamente em alta, com alívio dos investidores em relação às declarações de Trump sobre tarifas comerciais sobre a China. No Japão, no entanto, o índice Nikkei fechou em queda, após a alta de juros anunciada esta noite pelo BoJ.

Em Nova York, o S&P 500 futuro recua 0,1%, Stoxx Europe opera com alta de 0,3%, o Nikkei teve ligeira queda de 0,1% e o Shanghai subiu 0,7%.

Confira os principais índices do mercado:

  • S&P 500 Futuro -0,1%
  • STOXX 600 +0,3%
  • FTSE 100 -0,3%
  • Nikkei 225 -0,1%
  • Shanghai SE Comp. +0,7%
  • MSCI EM +0,7%
  • Dollar Index -0,5%
  • Yield 10 anos -1,2bps a 4,6316%
  • Petróleo WTI +0,3% a US$ 74,86 barril
  • Futuro do minério em Singapura +1,1% a US$ 104,85
  • Bitcoin +1,9% a US$ 105123,19

Commodities

  • Petróleo: segue em alta, mas deve fechar semana em queda, de olho em Trump. O brent/mar sobe 0,41%, a US$ 78,61 e o WTI/mar avança 0,42%, a US$ 74,93. Na semana, o Brent caiu quase 3% até agora, e o WTI caiu quase 4%.
  • Minério de ferro: fechou em alta de 0,69% em Dalian na China, cotado a US$ 111,34/ton. Em Singapura, os contratos futuros estão em alta de 1,01%, cotados a US$ 104,90/ton. O mercado à vista sobe 0,20%, cotado a US$ 101,65/ton.
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Cenário internacional

Nos EUA, logo mais, às 11h45 (horário de Brasília), o S&P Global divulgará o indicador de atividade industrial dos EUA (dado preliminar) referente a janeiro. Em seguida, às 12h, será publicado o resultado do sentimento do consumidor americano de janeiro pela Universidade de Michigan.

Nesta manhã, o S&P Global em parceria com o Hamburg Commercial Bank anunciou que o índice de gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro subiu de 49,6 em dezembro para 50,2 em janeiro, o maior nível em cinco meses. Os dados, ainda preliminares, sugerem expansão da atividade.

Na agenda da divulgação dos resultados corporativos, destaque para os balanços da Amex (antes da abertura) e da Verizon (após o fechamento). Para a próxima semana, serão divulgados os resultados da Microsoft, da Meta e da Tesla, na quarta-feira (29).

Na semana que vem, o foco do mercado internacional estará direcionado às decisões sobre os juros do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira (30) às 10h15; e do Federal Reserve (Fed), previsto para quarta-feira (29) às 16h.

Hoje será o encerramento do Fórum Econômico Mundial, em Davos. O evento destaca a participação da presidente do BCE, Christine Lagarde (BCE), que participa de conversa com executivos e demais lideranças internacionais, cujo teor não foi divulgado.

Cenário nacional

No Brasil, a agenda do dia destaca o esperado IPCA-15, que é considerado uma prévia da inflação oficial de janeiro.

Entre os compromissos desta sexta-feira, o presidente Lula se reuniu às 9h30 com ministros, possivelmente para discutir as medidas sobre a inflação dos preços dos alimentos.

Entre os destaques da próxima semana por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, realiza sua primeira reunião do ano para decidir sobre a taxa de juros, a Selic.

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Destaques no mercado corporativo

  • Petrobras: espera conseguir a liberação ambiental para perfurar um poço de petróleo na bacia da Foz do Amazonas ainda neste trimestre.
  • Vale: faz revisão estratégica no Canadá para possível venda de ativos.
  • Azul: suspendeu as operações em 12 cidades, devido a custos elevados e baixa demanda.
  • Nubank: superou o Itaú em número de clientes, tornando-se o terceiro maior banco do Brasil.
  • Marfrig: liderou ganhos (+4,06%) após revisão positiva do Goldman Sachs.

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