O dólar encerrou esta quarta-feira (22) em queda de 1,4% frente ao real, cotado a R$ 5,94. A desvalorização da moeda norte-americana reflete, em parte, as intervenções do Banco Central no câmbio, incluindo leilões de dólares, e o fortalecimento do real no cenário global.
Além disso, o mercado financeiro continua a ajustar suas expectativas em relação à presidência de Donald Trump nos Estados Unidos, que trouxe incertezas para a economia global.
Bolsas dos EUA têm alta, Nasdaq lidera ganhos
Nos Estados Unidos, os primeiros dias de Trump impulsionaram o mercado acionário. O Dow Jones subiu 0,3%, enquanto o S&P 500 avançou 0,6%. Já o Nasdaq, com forte presença de empresas de tecnologia, registrou alta expressiva de 1,28%.
O desempenho das bolsas reflete, em parte, o anúncio de uma joint venture liderada pelo governo norte-americano, que prevê investimentos de US$ 500 bilhões em inteligência artificial nos próximos quatro anos.
Bolsa recua após atingir máxima do ano
No Brasil, o Ibovespa teve um dia volátil e encerrou com queda de 0,3%, aos 122.970 pontos, após atingir 123.800 na máxima intradiária. A retração ocorreu mesmo após o índice ter registrado a maior marca do ano no pregão anterior.
Usiminas capta US$ 500 milhões em bonds
Outro destaque do dia foi a Usiminas, que captou US$ 500 milhões com uma emissão de títulos de dívida (bonds) no mercado internacional. A demanda superou US$ 2 bilhões, indicando forte interesse dos investidores nos papéis da companhia, impulsionado pela perspectiva de aumento das exportações de aço brasileiro.
Soja brasileira enfrenta restrições na China
No mercado de commodities, a soja brasileira foi impactada por uma suspensão das exportações de cinco empresas para a China, devido a problemas sanitários. A medida, tomada pela maior importadora global de soja, ressalta preocupações com os métodos de controle de pragas e doenças no Brasil.
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