Homem é preso suspeito de fotografar partes íntimas de colegas de trabalho na Grande Belém


Caso ocorreu em uma empresa localizada na BR-316, em Ananindeua. Suspeito preso pela Polícia Civil.
Divulgação/ PCPA
Um homem, que não teve identidade não foi divulgada, foi preso na segunda-feira (20) acusado de praticar importunação sexual contra colegas de trabalho, em uma empresa localizada na BR-316 em Ananindeua, região metropolitana de Belém.
A Polícia Civil informou que as vítimas, que são funcionárias da empresa, compareceram à Delegacia do bairro Julia Seffer para relatar que o suspeito, também empregado no mesmo local, estaria tirando fotos de suas partes íntimas sem consentimento.
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Após as denúncias, os policiais se dirigiram à empresa e, ao chegarem no local, constataram que o suspeito havia ido para um alojamento, próximo a um condomínio fechado.
De acordo com a polícia, o suspeito foi localizado e conduzido à Delegacia para a realização dos procedimentos legais cabíveis.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para mais informações sobre o caso, mas ainda não obteve resposta até a publicação da reportagem.
Crime
Em novembro de 2024, a câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que prevê pena específica para quem capta fotografia ou vídeo das partes íntimas de outra pessoa sem seu consentimento prévio, em locais públicos ou privados.
A pena atribuída para esse ato será a mesma para quem produz, fotografa, filma ou registra, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes: detenção de 6 meses a 1 ano e multa.
A prática, conhecida como upskirting, é crime no Brasil desde 2018. O Código Penal, no entanto, não fazia referência a espaços públicos e o crime era caracterizado apenas com a gravação não consensual de cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso.
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