O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta segunda-feira (20) em alta de 0,41%, aos 122.855,15 pontos, sustentado por um giro financeiro reduzido de R$ 11,7 bilhões, reflexo do feriado de Martin Luther King Jr. nos Estados Unidos.
A alta foi impulsionada pela posse de Trump que, apesar de tratar de questões comerciais, o republicano não detalhou tarifas prometidas para países como Canadá e México, o que foi interpretado positivamente pelo mercado.
A ausência de medidas agressivas reduziu temores de impactos imediatos no fluxo de comércio e na inflação, fatores que podem influenciar cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed).
Durante o pregão, o índice oscilou entre 121.511,13 e 123.171,63 pontos, alcançando a máxima do dia perto do encerramento. No acumulado de janeiro, o Ibovespa registra ganho de 2,14%.
Destaques do Ibovespa
Ações de peso apresentaram variações limitadas. Petrobras ON subiu 0,72% e PN avançou 0,24%. No setor financeiro, o Itaú PN recebeu destaque, com alta de 0,96%. Por outro lado, Vale ON fechou em queda de 0,37%.
Entre as maiores altas do dia, ficaram Braskem (+8,45%), Assaí (+4,81%) e Yduqs (+3,61%). Por outro lado, Cosan (-6,83%), Brava (-6,43%) e Raízen (-5,39%) tiveram os piores desempenhos do dia.
Discurso de posse de Trump
Em sua cerimônia de posse, Donald Trump reafirmou compromissos de campanha, como a revitalização da indústria de petróleo e gás, a recuperação do setor automotivo e medidas para fortalecer a segurança interna, incluindo deportações.
O presidente também citou planos de explorar o espaço com uma missão tripulada a Marte e fez declarações polêmicas, como a proposta de renomear o Golfo do México para “Golfo da América”.
Especialistas destacam que o discurso de Trump seguiu a linha de pontos abordados durante sua campanha, sem novidades relevantes que pudessem impactar o mercado de forma imediata.
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