MS registrou mais de 16 mil casos de dengue em 2024; especialista orienta sobre sintomas e prevenção no combate contra a doença

Número de casos, porém, pode chegar a 19 mil, já que os dados ainda estão sendo confirmados pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) 

   Foto: Freepik

O calor, a alta umidade e os dias chuvosos são ideais para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças.

Em 2024, apenas em Mato Grosso do Sul, foram mais de 16 mil casos confirmados de dengue, com 32 óbitos.

O número de casos e de mortes, entretanto, tende a aumentar, já que os dados seguem sendo analisados pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), que divulgou os resultados iniciais no dia 3 de janeiro.

As reações no organismo podem causar dúvidas, e por isso é tão importante distingui-las o mais rápido possível.

A coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera de Dourados, Ciliane Belloni, diz que a febre é o principal motivo da ‘confusão’, pois ela é comum também em outras doenças, como a Covid-19.

“É crucial instruir a comunidade sobre a dengue para incentivá-la a buscar cuidados médicos ao reconhecer os sinais, assegurando, desse modo, o diagnóstico e tratamento adequados da enfermidade. A dengue pode manifestar-se com sintomas como elevação da temperatura corporal, desconfortos musculares, cefaleia, erupções na pele e cansaço”, afirma.

Ainda de acordo com a docente, a população precisa aproveitar que postos de vacinação foram espalhados pelas autoridades.

“Temos condições de nos prevenir e diminuir os riscos de uma infecção se tornar grave, caso a vacina tenha sido aplicada. A dengue é uma doença que requer muita atenção e precisamos tomar todas as medias possíveis para combatê-la”.

Por fim, a especialista listou algumas dicas sobre como é possível agir para manter os cuidados e evitar a proliferação da doença. Confira:

Mantenha a limpeza: mantenha sua casa e quintal limpos e livres de lixo, entulho e objetos em desuso que possam acumular água;

Cubra recipientes de água: se você tiver tanques de água, caixas d’água ou cisternas, certifique-se de que estejam devidamente tampados para evitar a entrada de mosquitos;

Elimine locais de reprodução: o mosquito deposita seus ovos em água parada. Portanto, é essencial eliminar todos os recipientes que possam acumular água em sua casa e arredores, como vasos de plantas, pneus velhos, garrafas vazias, latas e recipientes de plástico;

Limpe ralos e calhas: certifique-se de que ralos e calhas estejam limpos e desobstruídos para que a água possa escoar livremente;

Elimine criadouros comunitários: participe de esforços de limpeza e educação em sua comunidade para eliminar criadouros de mosquitos Aedes em áreas públicas;

Esteja ciente dos sintomas: fique atento aos sintomas de doenças transmitidas pelo Aedes, como febre alta, dor no corpo, manchas vermelhas na pele, dores nas articulações e olhos vermelhos. Procure atendimento médico se apresentar esses sintomas;

Use repelente: ao sair de casa, especialmente em áreas onde o mosquito pode habitar, aplique repelente de insetos na pele exposta. Certifique-se de seguir as instruções do rótulo;

Use roupas adequadas: vista roupas de manga longa e calças compridas quando possível, para reduzir a exposição da pele aos mosquitos;

Instale telas em janelas e portas: use telas em suas janelas e portas para impedir que os mosquitos entrem em sua casa;

Evite horários de pico: o mosquito é mais ativo durante o amanhecer e o entardecer. Tente evitar atividades ao ar livre durante esses horários, se possível.

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