A Prefeitura de Porto Velho informou que o transporte coletivo continou paralisado na cidade nessa quarta-feira (15). Uma série de ataques incendiários a ônibus fez com que o serviço fosse interrompido na tarde da terça-feira (14).
A decisão seguiu solicitação do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Rondônia (Sitetuperon), que afirmou que a medida é necessária para “garantir a segurança dos trabalhadores e usuários, uma vez que as ameaças de novas ações criminosas ainda são iminentes”.
Ao menos três veículos foram incendiados da segunda-feira (13) para a terça, na Capital de Rondônia. O Ministério da Justiça enviará agentes da Força Nacional para Porto Velho. A primeira parte do efetivo deverá chegar nesta quinta-feira (16). A segunda, na sexta-feira (17).
As tropas ficarão na Capital pelo período inicial de 90 dias. Não foi divulgada a quantidade de agentes que serão deslocados.
O prefeito Leonardo Moraes (Podemos) solicitou ajuda ao governador Marcos Rocha (União). De acordo com Leonardo, os ataques teriam sido realizados por facções criminosas. Ele atribui a violência como reação dos criminosos após uma facção que atua na cidade virar alvo de uma grande operação.
De acordo com autoridades locais, a Polícia Militar deflagrou a operação contra criminosos que estariam expulsando moradores de apartamentos populares cedidos pelo Governo rondoniense para alugá-los. A PM cercou um residencial popular com mais de 15 mil habitantes para identificar suspeitos.
Em dezembro de 2024, a Polícia montou bloqueios nos acessos ao residencial para identificar possíveis integrantes do grupo criminoso. Segundo balanço policial, a ação resultou em 70 apartamentos retomados e entregues à gestão estadual. Drogas e armas também teriam sido apreendidas.
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