Bolsas da Europa fecham em alta após inflação dos EUA e alta do petróleo

As principais bolsas da Europa encerraram esta quarta-feira (15) em alta, com ganhos acima de 1%, impulsionadas por dados mais brandos de inflação nos Estados Unidos e no Reino Unido.

A expectativa de maior relaxamento monetário, reforçada por declarações de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), também contribuiu para o otimismo no mercado.

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Desempenho das principais Bolsas da Europa

  • DAX (Frankfurt): alta de 1,70%, a 20.615 pontos.
  • CAC 40 (Paris): avanço de 0,69%, a 7.474 pontos.
  • FTSE MIB (Milão): ganho de 1,49%, a 35.646 pontos.
  • Ibex 35 (Madri): alta de 1,43%, a 11.920 pontos.
  • FTSE 100 (Londres): subiu 1,21%, a 8.301 pontos.
  • Stoxx 600: avançou 1,44%, fechando a 515,58 pontos

O setor de energia foi destaque, acompanhando a alta do petróleo no mercado internacional. Em Londres, a BP registrou alta de 0,65%, após a notícia de que a empresa e o governo do Iraque chegaram a um acordo preliminar para revitalizar o campo de petróleo de Kirkuk.

Inflação nos EUA e Reino Unido movimenta mercados

Nos Estados Unidos, o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,4% em dezembro, levando a inflação anual para 2,9%. O dado reforça a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed) pode iniciar cortes de juros em 2025, embora em ritmo mais cauteloso, segundo análise do Commerzbank.

Já no Reino Unido, o CPI desacelerou para 2,5% em termos anuais, atingindo a menor taxa em 33 meses. O BBH destacou que isso pode levar o Banco da Inglaterra (BoE) a reduzir os juros em 25 pontos-base (pb) na próxima reunião. Contudo, o mercado precifica apenas mais um corte de 25 pb nos próximos 12 meses.

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Perspectivas de política monetária na zona do euro

Na zona do euro, dirigentes do BCE sinalizaram maior foco no crescimento econômico e indicaram a continuidade do relaxamento monetário. O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, destacou a mudança de prioridade, enquanto François Villeroy de Galhau apontou que as taxas devem cair para um nível neutro até o verão europeu.

Entretanto, o economista-chefe Philip Lane manteve cautela, alertando para a inflação de serviços, que segue em torno de 4% no bloco.

Na zona do euro, a produção industrial subiu 0,2% em novembro, como esperado. Contudo, a economia da Alemanha contraiu 0,2% em 2024, marcando o segundo ano seguido de retração, o que trouxe preocupação sobre o desempenho econômico da maior economia europeia.

Com o alívio na inflação e declarações de apoio ao crescimento econômico, o mercado europeu segue otimista para os próximos meses.

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