A alta histórica do Ibovespa atingida nesta segunda-feira (19) foi acompanhada por outros 10 índices da Bolsa de Valores brasileira. Entre os principais destaques está o recorde do IFNC (Índice Financeiro), que subiu mais de 2%, atingindo 14.265 pontos. Em agosto, o índice acumula avanço de 13,78%. Os dados foram revelados pelo levantamento exclusivo feito pela consultoria Elos Ayta para o Monitor do Mercado.
No acumulado de 12 meses, o IBSD (Ibovespa Smart Dividendos) lidera as altas, com um ganho de 22,95%. Quando analisado o acumulado em 2024, o melhor desempenho foi do UTIL (Índice de Utilidades Públicas), que subiu 7,40%.
Índices com máximas históricas
Além do Ibovespa, os índices que registraram suas maiores pontuações históricas em 19 de agosto foram: IFNC, UTIL, IBRA (Índice Brasil Amplo), IBXX (Índice Brasil), IGCT (Índice de Governança Corporativa Trade), ITAG (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado), MLCX (Índice MidLarge Cap), IBXL (Índice de Blue Chips), IDIV (Índice de Dividendos) e IBSD.
Esses índices representam uma variedade de setores, sugerindo que o movimento de alta foi bastante disseminado entre diferentes segmentos da economia. Veja abaixo os recordes dos índices da Bolsa brasileira:
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Análise dos desempenhos
Entre os 16 índices restantes que não atingiram novos máximos, três deles — IBRX, IFIL e IFIX — chegaram a seus picos mais recentes em 2024, destacando um desempenho robusto no curto prazo. Outros oito índices estão a menos de 10% de seus máximos históricos, sugerindo que novas quebras de recordes podem estar próximas.
No entanto, cinco índices continuam distantes de seus melhores desempenhos, com quedas superiores a 20%. O ICON (Índice de Consumo), por exemplo, está 47,13% abaixo do seu recorde registrado em 23 de janeiro de 2020, refletindo os desafios enfrentados pelo setor de consumo nos últimos anos.
O cenário atual mostra um mercado acionário resiliente, com vários índices registrando desempenhos robustos. A recuperação do IFNC em agosto, e o desempenho consistente do IBSD nos últimos 12 meses, indicam uma confiança renovada nos setores financeiro e de dividendos, respectivamente. No entanto, setores como o de consumo ainda enfrentam dificuldades para recuperar suas máximas históricas.
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