Os mercados internacionais iniciam o dia de forma mista, aguardando com expectativa o Simpósio de Jackson Hole, que começa nesta quinta-feira (22).
O evento, que reúne os principais líderes e economistas globais, deve trazer sinalizações importantes sobre a política monetária dos Estados Unidos. A fala de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), prevista para sexta-feira, é o destaque mais aguardado.
Confira os principais índices:
- S&P 500 Futuro: +0,1%
- STOXX 600: -0,1%
- FTSE 100: -0,7%
- Nikkei 225: +1,8%
- Hang Seng: -0,3%
- Shanghai SE Comp.: -0,9%
- Dollar Index: Estável
- Yield 10 anos: Estável a 3,8711%
- Petróleo WTI: Estável a US$ 74,37 por barril
- Futuro do Minério em Singapura: +1% a US$ 95,55
- Bitcoin: +2,9% a US$ 60.795,9
Cenário internacional
No cenário econômico global, o destaque é a estabilidade da inflação ao consumidor na zona do euro em julho, em linha com as expectativas.
Na China, o Banco Central (PBoC) manteve as taxas de juros das LPRs (prime rate) de um e cinco anos inalteradas, enquanto o Banco Central da Suécia cortou os juros em 0,25 ponto percentual.
Para hoje, o mercado está de olho nas declarações de Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta, às 14h35, e de Michael Barr, vice-presidente de supervisão do Fed, às 15h35. Essas falas podem oferecer novas pistas sobre os próximos passos da política monetária americana.
Cenário doméstico
No Brasil, o Ibovespa começou a semana com força total, atingindo um novo recorde histórico de fechamento aos 135.700 pontos. O índice acumula uma alta de mais de 6% em agosto, refletindo o otimismo do mercado local e a recuperação dos ativos de risco no exterior.
Hoje, o destaque na agenda doméstica é o Macro Day, evento promovido pelo BTG Pactual em São Paulo. O encontro reúne economistas e investidores, com painéis que contarão com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
A fala de Campos Neto será acompanhada de perto, especialmente após suas recentes declarações sobre a possibilidade de elevação da Selic.
Dólar e petróleo em queda
O dólar registrou uma forte queda no pregão de ontem, chegando a operar abaixo de R$ 5,40. A desvalorização da moeda americana foi acompanhada pela queda no preço do petróleo, que recuou para US$ 73,99 por barril.
Esse cenário pode abrir espaço para uma redução nos preços dos combustíveis no Brasil, aliviando a pressão inflacionária.
Empresas
No âmbito corporativo, a Raízen foi multada em US$ 750 mil pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) dos EUA por prática anticompetitiva.
Já a Porto Seguro registrou R$ 1,22 bilhão em prêmios emitidos de seguro auto em junho, um desempenho sólido que reflete a expansão contínua da empresa no setor.
Imagem: Piqsels
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