O Instituto Serum, da Índia, e a Pfizer apresentaram, nessa segunda-feira (19), os lances com valores mais baixos na disputa aberta pelo Ministério da Saúde para nova compra de vacinas da covid-19. A Saúde ainda avalia as propostas para até 69 milhões de doses. A compra pode superar R$ 2,8 bilhões.
O Ministério adotou, pela primeira vez, pregão eletrônico para registrar os preços das farmacêuticas. Por esse sistema, o órgão público não é obrigado a comprar todo o volume indicado na disputa e pode fechar contratos menores, quando houver demanda pela vacina e seguindo os valores ofertados por cada empresa.
Em compras anteriores, o Governo Federal firmou contratos mais longos e buscou vacinas preparadas para variante específica da covid-19. A disputa atual também permite escolher o modelo de dose mais recente disponível.
A ideia da Saúde ao remodelar os contratos é evitar o acúmulo de vacinas no estoque. O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (PNI), médico Eder Gatti, disse que o Ministério disponibilizará doses da covid durante o ano todo no Sistema Único de Saúde (SUS), porque há grupos que recebem as doses iniciais ou de reforço em diferentes momentos. “A gente vai ter que manter a oferta permanente de vacina contra Covid-19 nos postos de saúde. A pessoa tem que se vacinar dentro da recomendação do seu grupo. Não é como a influenza, que até agora a gente estava colocando a vacina no posto em março e as pessoas tinham um período para se vacinar.”
O Ministério dividiu o pregão em três itens. O Serum apresentou a melhor oferta (R$ 41,6 por dose) para o mais volumoso, que permite fechar contratos para entrega de até 57 milhões de doses voltadas ao público maior de 12 anos.
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