O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, atingiu um novo recorde de fechamento nesta segunda-feira (19), fechando em 135.777 pontos, uma alta de 1,36%.
O otimismo dos investidores foi impulsionado pela expectativa de corte de juros nos Estados Unidos, o que gerou um fluxo de capital para mercados emergentes, incluindo o Brasil. Esse movimento fortaleceu a Bolsa e resultou em uma queda de 1,02% no dólar, que encerrou o dia cotado a R$ 5,41.
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Impacto dos juros nos EUA
A possibilidade de corte nas taxas de juros nos Estados Unidos faz com que investidores busquem maiores retornos em mercados emergentes, como o brasileiro. Essa movimentação gera alívio no mercado local, com maior entrada de capital estrangeiro, o que fortalece a moeda nacional e valoriza os ativos na Bolsa.
Otimismo global
O cenário otimista não foi exclusivo do Brasil. Nos Estados Unidos, a Nasdaq, índice focado em empresas de tecnologia, registrou uma alta de 1,39%, enquanto o S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas do mundo, subiu 0,97%. O Dow Jones, outro importante índice americano, fechou com alta de 0,58%.
Queda do petróleo e impacto na Petrobras
Apesar do otimismo geral, o preço do petróleo registrou uma queda significativa de 2,78%, motivada pela proposta de cessar-fogo na guerra entre Israel e Gaza. No entanto, a Petrobras conseguiu minimizar o impacto dessa queda, fechando o dia com uma leve retração de 0,10%. A expectativa de fim do conflito reduz as incertezas no mercado de energia, normalizando a oferta e distribuição de petróleo.
Decisão do STF impacta planos de saúde
Outro destaque do dia foi a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que pode impactar o setor de planos de saúde no Brasil. O tribunal proibiu que planos de saúde recusem a cobertura de exames solicitados por nutricionistas, obrigando o pagamento mesmo sem a indicação de um médico. Essa decisão, embora tenha origem em Alagoas, deverá servir como base para outros estados, influenciando os custos das operadoras e, possivelmente, os preços dos planos de saúde.
Superávit comercial e exportações
Por fim, o Brasil registrou um superávit comercial de US$ 22 bilhões até o momento em agosto, com exportações totalizando US$ 16 bilhões, ou R$ 91 bilhões. Esse resultado reforça a importância do setor agropecuário e das commodities para a balança comercial do país.
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