Definitivamente, o governo socialista bolivariano do ditador Nicolás Maduro é uma excrescência política, no sentido patológico que o vocábulo pode conter. Um tumor no corpo de uma nação que clama por democracia há mais de duas décadas. As eleições realizadas recentemente no vizinho país, foram fraudadas por Maduro, segundo o entendimento da oposição e de observadores de entidades internacionais que fiscalizaram o pleito. O protesto da oposição venezuelana, liderada por Maria Corina e pelo candidato Edmundo González, foi acatado por líderes de importantes nações democráticas, entre elas os Estados Unidos da América, o Canadá e mais onze países latino-americanos, sem esquecer a formal declaração do representante diplomático da União Europeia, que exige a máxima transparência da contagem de votos, o que ainda não ocorreu. Ao contrário o ditador respondeu aos protestos populares com violência, escancarando de vez o viés sanguinário de um governo ilegítimo, uma vez que esta não é a primeira vez que eleições são fraudadas na Venezuela. O tumor somente supurou agora porque a imoralidade da fraude ultrapassa os limites de um crime eleitoral punível com a normalidade da lei. O governo socialista bolivariano transformou a Venezuela em uma terra cuja lei é vontade do ditador. A Missão de Observação Eleitoral – MOE, formada por organizações da sociedade civil colombiana, assegura em relatório, por exemplo, que Edmundo González venceu as eleições com 67,2% dos votos, enquanto o ditador alcançou apenas 30,4% da aprovação dos seus compatriotas nas urnas.
Todavia, se a notória fraude eleitoral há merecido a condenação das sociedades e governos de nações democráticas, coube ao governo brasileiro, este comandado por uma organização criminosa que retornou ao local do crime, segundo palavras do vice-presidente aderente Geraldo Alckmin, assumir vergonhosamente o papel de aliado de um assassino de Estado, um herege da política, um sanguinário criminoso que por meio de demagogia e ludíbrio chega ao topo do poder de uma nação e, na contramão do que prometeu, passa a oprimir seu próprio povo, levando-o à miséria econômica e à desagregação social. Além do mau-caratismo ideológico que une os dois, Lula e Maduro, deve haver algo muito poderoso e escabroso a prender os dois chefes de Estado socialistas. Sabe-se que é da natureza do socialismo o logro, o engano, a fraude a partir mesmo da propaganda que consegue impingir ao povo ideias de amor, paz e solidariedade, diametralmente opostas à práxis que desenvolvem quando ascendem ao poder. Assim foi com Vladímir Lênin, Joseph Stalin, Mao Tse Tung, Pol Pot, Fidel Castro, Daniel Ortega, Hugo Chávez e o próprio Maduro, todos antidemocratas, liberticidas, criminosos contumazes. E corruptos! Com efeito, são imensamente passivas de condenação as atitudes de todos esses vermes em pele de humanos. Mas, no caso em tela, não surpreende nem a sanha fraudadora e violenta de Maduro, nem o apoio que o PT e o governo Lula destinam a esse tipo de gente. Eles têm caracteres similares.
BARROS ALVES
JORNALISTA, POETA E ASSESSOR PARLAMENTAR
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