Um dia após o ataque orquestrado por uma organização criminosa contra os servidores de internet do Complexo Industrial do Porto do Pecém (CIPP), o titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará, Roberto Sá, falou sobre o crime. De acordo com o titular da pasta, os criminosos serão identificados e presos.
“Os casos já estão sendo investigados. A nossa Draco (Delegacia de Combate a Ações Criminosas Organizadas) faz um trabalho muito importante no combate as organizações criminosas. Este é mais um delito praticado por eles para conseguir lucro. Então está no radar, no farol da Draco e (os índividuos) serão identificados e presos, eu não tenho dúvidas”.
A declaração de Roberto Sá foi realizada na manhã desta sexta-feira (28) em um evento de entrega de viaturas a Polícia Civil do Ceará (PC-CE)
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O caso vem sendo repercutido desde a tarde desta quinta-feita (27), quando imagens de uma câmera de segurança do local invadido que mostram os bandidos atacando com pauladas os equipamentos viralizaram nas redes sociais. A pasta de segurança do Ceará emitiu uma nota ainda na noite da última quinta-feira (27) em que afirma que um inquérito policial já está em curso para investigação das ações criminosas.
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Desde outubro de 2022, empresas de internet que se recusam a pagar o “pedágio” têm sido alvo de ataques em Fortaleza e na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Já em 2025, o bairro Jacareacanga, na capital, foi afetado por uma ação criminosa parecida. Bandidos atearam fogo em um carro de uma provedora de internet. Sobre os ataques aos servidores de internet em Fortaleza e nas outras localidades da RMF, a pasta informa que o processo segue em segredo de justiça e não afirma se há ligação entre os casos.
“A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informa que a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), e com o apoio da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da SSPDS, realiza investigações e diligências relacionadas à atuação de grupos criminosos contra empresas provedoras de internet. A investigação transcorre sob segredo de Justiça”.
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