Uma mulher de 58 anos, moradora de Jucás, no interior do Ceará, foi diagnosticada com raiva humana há cerca de semana. O caso foi confirmado pelo Hospital São José (HSJ), em Fortaleza, referência no tratamento de doenças infecciosas. Este é o quinto registro da doença em humanos tendo como transmissão o sagui (conhecido como soim) no Ceará.
De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), a paciente foi mordida pelo animal há cerca de dois meses. No último dia 27 de janeiro, ela procurou atendimento no hospital municipal de Jucás após sentir náuseas, dificuldade para engolir e falar, além de apresentar hidrofobia – um dos principais sintomas da raiva humana. A análise do exame foi realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/CE) e confirmada pelo Instituto Pasteur – São Paulo, afirma a Sesa.
Diante do quadro clínico, a mulher foi transferida no dia seguinte para o HSJ, onde permanece internada sob acompanhamento médico. A raiva humana é uma doença grave e, em quase 100% dos casos, fatal. A pasta também confirma que a paciente não havia sido vacinada após o acidente com o animal.
A Sesa reforça a importância das medidas de prevenção à doença, que pode ser evitada pela vacinação antirrábica em animais e em seres humanos. Em caso de acidentes com ferimentos em mãos, pés ou rosto, pode haver necessidade de administração combinada de soro antirrábico e vacina.
Caso uma pessoa seja agredida por algum animal, o recomendado é lavar o ferimento com bastante água e sabão e buscar imediatamente o posto de saúde mais próximo. O médico indicará a conduta adequada, considerando tanto a gravidade da lesão, como o animal que ocasionou o acidente.
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