O prestigiado ranking de melhores cidades para se viver na América Latina da publicação britânica The Economist trouxe resultados intrigantes para o Brasil. Apesar de contar com três cidades entre as 11 melhores, nenhuma delas figura entre as cinco principais do continente, destacando um cenário desafiador para a qualidade de vida no país.
O ranking é elaborado com o intuito de auxiliar empresas na realocação de seus funcionários na América Latina, com análise abrangente de aspectos importantes para a qualidade de vida nas cidades. Os critérios considerados incluem estabilidade, assistência médica, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura. Cada uma dessas categorias compõe a avaliação final das cidades.
Quais são os critérios de avaliação?
O processo de avaliação das cidades leva em consideração cinco categorias principais, essenciais para medir a qualidade de vida urbana. A estabilidade avalia questões vinculadas à segurança e governança. Assistência médica considera a disponibilidade e qualidade dos serviços de saúde. Cultura e meio ambiente olham para opções culturais, clima e atrativos naturais. A educação abrange o acesso e padrão dos serviços educacionais, e a infraestrutura revê o transporte e serviços públicos.
Esses critérios são pontuados para fornecer uma visão abrangente do potencial de habitabilidade das cidades, ajudando executivos e funcionários a entenderem melhor seus possíveis destinos.
Quais cidades se destacaram no ranking?
Buenos Aires, na Argentina, foi classificada como a melhor cidade para se viver na América Latina, recebendo uma pontuação de 82,8. A cidade é seguida de perto por Montevidéu, no Uruguai, que obteve a nota de 81,2, consolidando-se como um lugar de excelência em qualidade de vida. Santiago, no Chile, completa o pódio ao garantir o terceiro lugar com 80,8 pontos.
Logo abaixo estão San Juan, capital de Porto Rico, e Lima, no Peru, que também se destacam com pontuações altas, 78,8 e 74,2, respectivamente. São exemplos de cidades que, apesar dos desafios, têm conseguido criar ambientes favoráveis aos moradores.
Quais cidades brasileiras estão na lista?
Mesmo fora do top 5, algumas cidades brasileiras conseguiram boa classificação. O Rio de Janeiro aparece como o líder nacional na sétima posição, com 70,2 pontos. São Paulo vem logo atrás, ocupando o oitavo lugar com 69,3 pontos. Manaus, que figura na 11ª colocação, recebe uma pontuação de 62,5.
Esses resultados refletem os desafios que as cidades brasileiras enfrentam para melhorar sua posição no ranking global de qualidade de vida, evidenciando áreas em potencial para desenvolvimento e melhoria contínua.
Como o Brasil pode melhorar suas colocações futuras?
Para melhorar suas posições nos próximos rankings, as cidades brasileiras podem focar em diversas frentes. Investimentos em infraestrutura, aprimoramento dos sistemas de saúde e educação, além de avanços na gestão pública e segurança, são passos essenciais. Adicionalmente, incentivar o desenvolvimento cultural e a preservação ambiental pode oferecer benefícios significativos para a qualidade de vida urbana.
O compromisso das cidades em enfrentar e superar esses desafios pode, com o tempo, elevar a posição do Brasil no ranking de cidades mais habitáveis do mundo, criando ambientes mais acolhedores e sustentáveis para seus habitantes.
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