Após confirmar, na última semana, que também teria entrado com processo contra a campanha de Evandro Leitão (PT) por um suposto crime eleitoral de compra de votos, Capitão Wagner (União Brasil) voltou a criticar a conduta do adversário. “A compra de votos é abominável, ela tira o direito das pessoas de escolherem pelas propostas e pelo conteúdo de cada candidato”, comentou Wagner ao O Estado nessa terça-feira (3).
Questionado sobre atualizações do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) acerca do processo, Wagner não confirmou respostas. “Eu estive com os advogados hoje, eles nos falaram que além da nossa candidatura, outras candidaturas entraram com essa denúncia. Tem outras denúncias bem fortes contra a candidatura do Evandro, como as do Ministério da Educação em benefício da candidatura dele, uso da própria Assembleia e do Governo do Estado, e a gente logicamente está muito vigilante, cobrando da Justiça Eleitoral um posicionamento”, respondeu.
Última Pesquisa
Capitão Wagner também comentou sobre o resultado da última pesquisa eleitoral, da Ideia, que saiu com candidatos de Fortaleza. Nela, o ex-deputado federal manteve-se na liderança com 31% dos votos, mantendo o percentual em relação ao último levantamento feito pela empresa. No entanto, viu a diferença diminuir para os adversários José Sarto (PDT), André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT), que cresceram nas intenções de voto.
“O que nos dá mais tranquilidade é a estabilização dos números em relação a nossa candidatura. Quando a gente vai para os votos válidos, esse número ainda é maior, considerado com eleições anteriores, a gente está em uma situação bem confortável”, afirmou. Wagner também considera natural que os adversários com menos percentual cresçam e projeta números para a reta final de campanha: “Eu tenho expectativa que, na reta final, a gente possa crescer ainda mais nesses números para, quem sabe, passar para o segundo turno em uma situação mais confortável. Dificilmente a eleição vai ser resolvida no primeiro turno, a meta da gente é passar bem para o segundo turno, para ter a condição de fazer um arco de aliança e, com isso, ganhar a eleição”.
(Por Caio Salgueiro)
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