O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), faleceu nesta quarta-feira (27), após uma série de internações devido ao agravamento de sua saúde. Fuad estava internado no hospital Mater Dei desde 3 de janeiro, quando apresentou um quadro grave de insuficiência respiratória. Ele deixa sua companheira de 52 anos, a primeira-dama Mônica Drummond, e seus filhos e netos. A prefeitura emitiu uma nota lamentando sua morte, destacando sua dedicação ao serviço público e sua sólida trajetória na administração pública.
Natural de Belo Horizonte, Fuad Noman se dedicou por mais de 55 anos à vida pública, embora sua carreira em cargos eletivos tenha sido mais recente. Ele iniciou sua trajetória como servidor do Banco Central e, ao longo dos anos, passou por importantes cargos no Governo Federal e Estadual. Entre 2012 e 2016, Fuad viveu uma aposentadoria planejada, mas retornou à política ao ser convidado pelo ex-governador Aécio Neves para ser secretário de Fazenda.
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A virada de sua carreira política ocorreu em 2017, quando foi nomeado secretário de Fazenda de Belo Horizonte e, posteriormente, vice-prefeito na gestão de Alexandre Kalil. Em outubro de 2020, Fuad Noman, aos 77 anos, se tornou o prefeito de Belo Horizonte, vencendo as eleições em uma campanha focada em sua imagem afetiva e afável. Durante a campanha, ele enfrentava um tratamento contra um linfoma abdominal, mas anunciou sua remissão antes da vitória.
Fuad Noman, reeleito em outubro de 2024, começou seu segundo mandato enfrentando problemas de saúde. Em janeiro de 2025, após uma série de hospitalizações, incluindo uma parada cardiorrespiratória, ele não resistiu. Sua morte surpreendeu a população, que o havia eleito para mais quatro anos de gestão. De acordo com a legislação, o vice-prefeito Álvaro Damião assumirá o cargo, dando continuidade ao mandato iniciado por Fuad.
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