
Um laudo pericial produzido pelo Instituto de Criminalística do Estado do Piauí trouxe detalhes inéditos sobre um grave atropelamento ocorrido na BR-343, em Teresina, no dia 6 de outubro de 2024. O documento, obtido com exclusividade pelo EM OFF PIAUÍ, revela que o motorista da caminhonete envolvida no acidente acelerou o veículo antes do impacto, caracterizando uma conduta de risco no trânsito.
O sinistro, registrado por câmeras de segurança da região, resultou na morte de Kassandra de Sousa Oliveira, que faleceu no local, e de Marly Ribeiro da Silva, que chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. Outras vítimas também ficaram feridas.
Motorista acelerou antes do impacto
De acordo com o laudo obtido pelo EM OFF PIAUÍ, os peritos utilizaram diferentes metodologias para calcular a velocidade da caminhonete nos momentos que antecederam o atropelamento. Inicialmente, o veículo trafegava a menos de 60 km/h, mas acelerou ao se aproximar das vítimas, atingindo entre 68,3 km/h e 74,9 km/h no momento do impacto. O limite de velocidade permitido no trecho é de 60 km/h.
A análise pericial também apontou que, após o atropelamento, a caminhonete continuou em movimento por aproximadamente 45,5 metros antes de frear, sugerindo que o condutor não estava atento à situação.
Comportamento imprudente e fatal
O documento revela ainda que o motorista fez uma movimentação em “zigue-zague”, primeiro deslocando-se da faixa direita para a central e depois retornando de forma abrupta para a direita, atingindo os pedestres. A perícia não identificou qualquer tentativa do condutor de evitar o sinistro, como frear antes do impacto ou desviar das vítimas.
A dinâmica do acidente foi detalhada através das imagens capturadas por câmeras de segurança. Nos vídeos, é possível ver um grupo de sete pessoas caminhando próximo à rodovia quando o veículo se aproxima rapidamente. No momento do impacto, algumas vítimas tentaram se esquivar, mas a caminhonete atingiu diretamente quatro delas, incluindo uma criança que estava no colo de outra vítima.
Namorado que também é influenciador debocha das vítimas
Após o acidente, Lokinho foi visto participando de festas e eventos sociais, compartilhando vídeos onde aparecia dançando e rebolando, o que foi interpretado por muitos como uma atitude insensível diante da gravidade do ocorrido. Essas ações geraram indignação pública, levando o Ministério Público do Piauí a solicitar sua prisão preventiva por suposto descumprimento de medidas cautelares. No entanto, a Justiça negou o pedido, afirmando que não havia restrições que impedissem sua participação em eventos festivos.
Além disso, Lokinho teria declarado que o acidente ocorreu porque “Deus permitiu e tinha um propósito para ele”, o que aumentou a revolta popular, sendo visto como uma tentativa de minimizar sua responsabilidade no ocorrido.
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