O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) retornou aos 125 mil pontos nesta quinta-feira (13), quando registrou alta de 1,43%, aos 125.637,11 pontos. A recuperação do índice foi impulsionada principalmente pelo desempenho das blue chips (empresas de maior peso na Bolsa), como Vale (+1,38%) e Petrobras, (PETR3 +0,71%) e (PETR4 +1%).
O setor financeiro também teve destaque na sessão, com Itaú (PN +1,62%), Bradesco (PN +1,75%) e Banco do Brasil (ON +1,63%).
A Bolsa Balcão do Brasil (B3) atingiu alta de 10,48% na sessão, após decisão judicial favorável do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) sobre a incorporação de ações da Bovespa Holding.
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No mercado internacional, destaque no Congresso norte-americano, que tem até hoje para aprovar a lei provisória sobre o novo financiamento e recursos para o governo Trump, evitando um shutdown (paralisação orçamentária).
Enquanto o não chega a um acordo com o Senado sobre o texto orçamentário, Trump propôs um aumento de US$ 6 bilhões na defesa, mas, em contrapartida, um corte de US$ 13 bilhões em outras áreas.
Em caso de shutdown, milhares de funcionários públicos podem ficar sem trabalho temporariamente, interditando, inclusive o tráfego aéreo dos Estados Unidos. Segundo o presidente Trump, uma paralisação orçamentária pode levar a impostos mais altos e atrasaria a proposta tributária.
No contexto geopolítico, os EUA seguem tentando o aval de Putin para o acordo de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia, enquanto a guerra comercial aumenta cada vez mais a tensão na Europa.
No Brasil, o mercado ainda deve repercutir o bom desempenho da Bolsa, motivado pela expectativa de maior demanda da China e pelo alívio tributário da Vale.
Na seara econômica, os dados de serviços seguem indicando desaceleração da economia, com destaque para os dados do varejo, que registrou queda de 0,1% em janeiro, ante o consenso de alta de 0,2%.
Em meio às tensões comerciais e expectativa de novos dados econômicos, o dólar abriu em queda de 0,34%, a R$ 5,78, enquanto o dólar futuro recua 0,39%, a R$ 5,80. Os juros futuros também abriram em queda a partir de Jan/29, acompanhando a moeda. Na contramão, o Ibovespa futuro sobe 0,38%, aos 127.540 pontos.
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Manchetes desta manhã
- Despesas com precatórios supera R$ 100 bi por ano e aumenta risco fiscal para 2027 (Valor)
- Congresso aprova regras de emendas com drible em acordo com o STF ( O Globo)
- Putin rejeita trégua imediata na Ucrânia e impõe condições (Estadão)
- Governo subestima gastos com Previdência e adia ajuste em despesas no Orçamento (Folha)
- RB e ex-Safra criam gestora para fundos de consignado (Valor)
Mercado global
As bolsas da Europa iniciam o dia com desempenho positivo, na expectativa do potencial acordo de cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia; enquanto a guerra das tarifas seguem no radar. Após a União Europeia anunciar que retaliaria as tarifas de 25% sobre aço e alumínio, ameaçou impor taxa de 200% sobre champanhe e destilados.
No cenário econômico da região, o PIB da Grã-Bretanha contraiu em janeiro (0,1%, de 0,4%) e a inflação alemã caiu para 2,6% em fevereiro.
No setor corporativo, a BMW cede 0,85% ao relatar queda no lucro por vendas fracas na China e Alemanha, O diretor da empresa pontuou, ainda, que as tarifas devem reduzir margem de lucro no segmento de automóveis em 1%.
Na Ásia, os índices encerraram a semana majoritariamente em alta, com exceção da Coreia, motivados pelos incentivos ao consumo na China. O governo do país orientou bancos e instituições financeiras a incentivarem o consumo e o uso de cartões de crédito, para impulsionar o consumo.
Em Nova York, os índices futuros operam em alta nesta sexta-feira (14), na expectativa de que os EUA evitem o shutdown.
Confira os principais índices do mercado:
• S&P 500 Futuro +0,7%
• STOXX 600 +0,5%
• FTSE 100 +0,5%
• Nikkei 225 +0,7%
• Shanghai SE Comp. +1,8%
• MSCI EM +0,9%
• Dollar Index estável
• Yield 10 anos +2,5bps a 4,2929%
• Bitcoin +3,3% a US$ 82990,38
Commodities
- Petróleo: se recupera com incertezas sobre o cessar-fogo na Ucrânia. O Brent/maio sobe 0,93%, a US$ 70,53 e o WTI/abril avança 1,01%, a US$ 67,22.
- Minério de ferro: fechou em alta de 2,32% em Dalian, na China, cotado a US$ 109,82/ton. Em Singapura, os contratos futuros estão em alta de 1,71%, cotados a US$ 104,00/ton e o mercado à vista está positivo em 1,07%, cotado a US$ 103,75/ton.
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Cenário internacional
Nos Estados Unidos, o Congresso tem até hoje para aprovar uma lei provisória que garantirá um novo financiamento e mais recursos para o governo Trump, evitando uma paralisação. O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, disse que votaria para aprovar a medida republicana de financiamento do governo Trump até o fim de 2025.
Na agenda de hoje, destaque para o indicador de sentimento da Universidade de Michigan às 11h.
Na próxima semana, o destaque é a Superquarta, com decisões de política monetária nos EUA, Brasil e Japão.
A agenda inicia na noite de domingo (16), com dados da produção industrial e vendas no varejo de fevereiro da China. Na segunda-feira (17), saem os dados sobre as vendas no varejo de fevereiro dos EUA. Na terça-feira (18), produção industrial dos EUA.
Na quarta-feira (19), CPI da Zona do Euro, e, na quinta-feira (20), decisão de política monetária da Suíça e Reino Unido.
Cenário nacional
No Brasil, a agenda do dia destaca as vendas no varejo de janeiro pelo IBGE, além do resultado primário do setor público consolidado de janeiro, que foi de R$ 63,7 bilhões em janeiro de 2025, acima dos R$ 22,2 bilhões do mesmo mês do ano passado e significativamente maior do que o superávit esperado de R$ 35,3 bilhões.
Para a próxima semana, na decisão de política monetária, a expectativa é de que o Copom eleve a Selic em um ponto percentual. Antes, na segunda-feira (17), ocorre a divulgação do IBC-Br de janeiro.
A pesquisa Ipsos-Ipec revela que 41% consideram o governo Lula ruim ou péssimo (+7 pp), enquanto 27% o avaliam como ótimo ou bom (-7 pp) e 30% como regular.
A aprovação é maior entre nordestinos (37%) e eleitores de Lula (52%), enquanto a reprovação se destaca entre bolsonaristas (72%) e os que têm renda mensal familiar maior do que cinco salários mínimos (59%).
Entre os compromissos do dia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reunião, às 16h, com presidentes de grandes bancos.
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Destaques no mercado corporativo
- Natura: teve prejuízo de R$ 438,5 milhões no 4º trimestre, queda de 83,5%.
- Magazine Luiza: teve alta de 39% do lucro, para R$ 29 milhões.
- Eletrobras: teve lucro de R$ 517 milhões no 4º trimestre, recuo de 55%, e a empresa anunciou o pagamento de R$ 1,8 bilhão em dividendos adicionais.
- B3: informou que o volume médio diário de ações negociadas em fevereiro caiu 1,2%.
- Telefônica Vivo: acionistas aprovaram o grupamento e desdobramento de ações.
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