A endometriose afeta cerca de 8 milhões de mulheres no Brasil, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Caracterizada pelo crescimento anômalo do endométrio fora do útero, a doença pode causar dores intensas, infertilidade e comprometimento de órgãos pélvicos. Para um tratamento eficaz, especialistas destacam a importância do diagnóstico precoce.
A Sociedade Brasileira de Endometriose e Cirurgia Minimamente Invasiva (SBE) alerta que o tempo médio para o diagnóstico da doença pode chegar a sete anos, o que prejudica a saúde das mulheres. A Dra. Lorena Saraiva, médica radiologista, destaca que o mapeamento por imagem, como a ultrassonografia com preparo intestinal, é essencial para um diagnóstico preciso. “Com esses exames, conseguimos identificar a localização e a extensão da doença, permitindo um tratamento mais eficaz”, afirma.
A endometriose pode se manifestar de forma silenciosa ou por sintomas como cólicas menstruais intensas, dor durante as relações sexuais e alterações intestinais ou urinárias no ciclo menstrual. A detecção precoce da doença é fundamental para aliviar os sintomas e evitar complicações.
O tratamento pode envolver medicamentos para controle da dor, terapias hormonais e, em casos mais graves, cirurgia. Quanto antes a doença for identificada, mais eficiente será o tratamento. “As técnicas de imagem atuais permitem uma avaliação precisa e personalizada para cada paciente”, complementa Dra. Lorena.
Conscientizar-se sobre a endometriose e buscar o diagnóstico precoce são passos cruciais para garantir mais qualidade de vida às mulheres. Agendar uma consulta especializada pode ser o primeiro passo para um tratamento assertivo.
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