Abafadores de ruído ajudam pessoas com autismo a curtir o Carnaval

Enquanto alguns celebram, as sonoridades do Carnaval podem provocar incômodo profundo em outros, incluindo pessoas com autismo, idosos e pessoas com síndrome de Down. Para tentar reduzir os impactos do buralho durante grandes eventos, a Prefeitura de Santos (SP) distribuiu cerca de 500 abafadores de ruído aos cidadãos com sensibilidade auditiva.

Comunidades mais afetadas pela sensibilidade auditiva, como pessoas com autismo, e seus familiares, dialogaram com a gestão municipal para encontrar uma solução que gerasse mais conforto no dia a dia.
Foi daí que surgiu a ideia do ProteSom, uma espécie de fone que reduz ruídos, mas sem abafar completamente a comunicação com outras pessoas.

A Secretaria da Mulher, Cidadania, Diversidade e Direitos Humanos se juntou à de Cultura para adquirir os aparelhos, que são distribuídos em diferentes pontos da cidade. A doação começou no Réveillon, outro evento que pode gerar incômodo em quem tem hiperacusia -nome oficial da condição.

De acordo com Nina Barbosa, chefe da pasta de Diversidade, o som alto impedia as pessoas com sensibilidade auditiva de aproveitar festas como o Carnaval. Pais e responsáveis por crianças que têm essa condição também deixavam de ir aos eventos por receio do ruído.

“É um equipamento simples, mas o fato de não tê-lo impede, por exemplo, uma mãe e seus filhos de ter acesso aos bailes de Carnaval. Às vezes, ela nem sai de casa sabendo que, chegando àquele lugar, a criança não vai querer ficar por causa do barulho.”

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