Lauro Barros é uma das responsáveis pela composição do samba de enredo da Embaixada de Samba Cidade de Macapá que desfilou na noite desta sexta-feira (28) no Sambódromo. Laura Barros, 7 anos
Mariana Ferreira/g1
Atenta aos detalhes, Laura Barros, de 7 anos, dava os últimos ajustes no seu instrumento para tocar vcom a Embaixada de Samba Cidade de Macapá na noite desta sexta-feira (28), no Sambódromo de Macapá. Além de desfilar, a “mini carnavalesca” foi uma das compositoras do samba de enredo “A vida é uma feira”, que embalou a agremiação em 2025.
A Embaixada contou com 893 brincantes e 13 alegorias divididas entre carros, tripes e outros instrumentos. A escola faz parte do grupo de acesso do carnaval do Amapá.
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Mesmo com chuva, a alegria de Laura permaneceu e, quando questionada sobre a inspiração para ajudar na composição do samba, a pequena não pensou duas vezes e atribuiu ao amor à escola, esse passado pelos pais.
“Eu estou muito feliz. Eu amo o carnaval e a minha escola. Foi muito legal poder ajudar e agora ouvir o samba”, disse.
Nada mais justo que uma das inspirações de Laura esteja junto dela. Claudia Silva, de 48 anos, é mãe de Laura e, ao falar da filha, a carnavalesca destacou que, apesar de conviver no mundo do carnaval, o envolvimento da pequena a surpreendeu.
“Ela nos surpreendeu, porque eu e o pai dela vivemos o carnaval a vida toda, mas esse ano ela quis participar e ajudou na composição do samba da Embaixada […] eu estou muito feliz porque ela vai dar seguimento a essa tradição que é de família” afirmou Claudia.
Laura Barros e Claudia Silva
Mariana Ferreira/g1
As duas seguiram pela avenida ao som da bateria Pegada de Formiga de Fogo em busca do tão sonhado lugar no grupo especial.
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Embaixada de Samba Cidade de Macapá
Com o enredo “A vida é uma feira” a Embaixada abriu o carnaval 2025. A escola pisou na Avenida por volta das 22h, com uma hora de atraso, em razão das fortes chuvas que caiam na capital.
Neste ano, a escola passeou pelo mundo das tradicionais feiras, relembrando a cultura de visitar esses espaços para garantir alimentos típicos da mesa dos amapaenses. Com as cores vibrantes das frutas e iguarias como caranguejo, a ideia da escola era valorizar desde os produtos aos feirantes, os quais são os “zeladores” desses mercados populares. (veja fotos do desfile abaixo).
A Embaixada contou com 893 brincantes e 13 alegorias divididas entre carros, tripes e outros instrumentos.
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