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O Bahia de Rogério Ceni garantiu vaga na terceira fase preliminar da Copa Libertadores da América
Na noite desta terça-feira (25), o Bahia recebeu a equipe do The Strongest, da Bolívia, na Arena Fonte Nova, e venceu sem maiores dificuldades pelo placar de 3 a 0. Com o resultado, o Esquadrão de Aço garantiu classificação para a terceira fase preliminar da Copa Libertadores. A atuação dos brasileiros, inclusive, foi pauta na live do Podcast 45 e rendeu elogios da bancada de comentaristas.
Para Celso Ishigami, os mais de 45 mil torcedores presentes no estádio “foram testemunhas de um triunfo superlativo, um triunfo onde o Bahia fez valer o tamanho da superioridade técnica”. De acordo com o comentarista, o Tricolor conseguiu impor o seu ritmo em todos os aspectos do jogo.
“O que a gente viu foi justamente a imposição do Bahia como um time superior tecnicamente, estrategicamente, fisicamente. Foi um time que controlou todos os aspectos do jogo, inclusive o anti-jogo do time boliviano”, elogiou Celso.
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Foto: divulgação/Bahia
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Para exaltar ainda mais o feito do Bahia, Ravel Pinheiro reconheceu a dificuldade imposta pelo The Strongest, sobretudo no início da partida. Inferior tecnicamente, o time boliviano buscou igualar forças com o jogo físico e catimba.
“O placar, na verdade, foi se abrindo durante o jogo. O começo do jogo foi um pouco mais complicado porque o The Strongest, dentro da sua limitação, ainda tentou oferecer resistência ao Bahia fazendo um jogo mais físico e até exagerando na força em vários momentos. Foi uma postura defensiva e reativa, tentando negar espaços ao Bahia, jogar em velocidade nos contra-ataques e abusando da cera”, destacou Ravel.
Entretanto, a resistência imposta pelo clube adversário não foi suficiente para impedir a boa atuação do Bahia, sobretudo após o intervalo. Ravel enxerga que, após ajustes de Rogério Ceni, os brasileiros pisaram no acelerador para evitar qualquer possibilidade de zebra. Ele destacou, ainda, a decisão de tirar Kanu, que estava amarelado, para evitar qualquer complicação.
“Rogério fez ajustes no intervalo e o Bahia precisou só colocar um pouquinho o pé no acelerador para poder executar melhor sua proposta e conseguir o resultado. Até aquele momento, o The Strongest não tinha dado um chute a gol. Então para quê dar margem de dificultar um jogo? Não fazia sentido o Bahia não colocar o seu ritmo e chegar logo ao objetivo. Ceni tomou uma decisão por prudência, que foi substituir Kanu, que vinha fazendo ótima partida, mas tinha tomado amarelo”, finalizou Ravel.