A partir desta sexta-feira (28/02), as instituições financeiras estarão obrigadas a disponibilizar o PIX por aproximação para seus clientes, conforme determinação do Banco Central. A novidade promete tornar os pagamentos ainda mais rápidos e práticos, permitindo que consumidores realizem transações apenas aproximando o celular da máquina do lojista, sem a necessidade de escanear QR Codes ou acessar o aplicativo do banco.
Além disso, o PIX poderá ser integrado a carteiras digitais, como Apple Pay, Samsung Pay e Google Wallet, facilitando ainda mais a experiência do usuário. No entanto, até o momento, apenas o Google recebeu autorização do Banco Central para intermediar pagamentos por aproximação via PIX.
Como vai funcionar?
O processo será semelhante ao uso de cartões de crédito e débito com tecnologia NFC. Para realizar um pagamento, o cliente deverá acessar o aplicativo do banco, selecionar a opção de PIX por aproximação e aproximar o celular da máquina de pagamento. O funcionamento pode variar de acordo com cada instituição financeira. Inicialmente, o limite máximo das transações será de R$ 500, mas o usuário poderá ajustar esse valor de acordo com suas preferências, seja por transação ou por dia.
A implementação do PIX por aproximação tem o objetivo de substituir gradualmente o QR Code como principal meio de pagamento digital instantâneo, reduzindo a necessidade de etapas intermediárias no processo. O Banco Central espera que a nova modalidade amplie ainda mais a adesão ao PIX, que já se consolidou como um dos principais meios de pagamento no Brasil. Com a inclusão progressiva das carteiras digitais, a expectativa é que o PIX por aproximação se torne tão comum quanto os cartões de crédito e débito, fortalecendo ainda mais o sistema de pagamentos instantâneos e oferecendo mais comodidade ao consumidor. Em 2024, o Pix movimentou R$ 26,455 trilhões, um recorde de transações no Brasil. Esse valor representa um aumento de 54% em relação ao ano anterior. O valor movimentado por Pix a cada dia apresenta uma tendência de alta desde que o sistema foi introduzido. O recorde foi de 162,9 bilhões de reais em 20 de dezembro de 2024, última sexta-feira antes do Natal.
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