EUA está longe de recessão após PIB subir 3%, avalia economista

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 3% no segundo trimestre de 2024, em relação ao trimestre anterior, em base anualizada, afastando a possibilidade de uma recessão na maior economia do mundo, segundo o economista-chefe do Santander, Stephen Stanley. Os dados da segunda leitura foram divulgados nesta quinta-feira (29), pelo Departamento de Comércio dos EUA.

Esse crescimento acima das expectativas representa uma aceleração significativa em comparação com o primeiro trimestre, quando a economia registrou uma expansão de 1,4%.

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Economia longe da recessão

Segundo Stanley, a recessão se afasta da economia norte-americana devido ao desempenho da atividade econômica no segundo trimestre, se assemelhar ao crescimento robusto registrado no ano anterior. Ele prevê que o PIB do terceiro trimestre também será sólido, impulsionado pela força do consumo.

Apesar desse cenário otimista, o economista do Santander prevê uma desaceleração significativa da economia no final de 2024 e início de 2025, com o crescimento do PIB caindo para níveis em torno de 1%. Isso deve ocorrer devido ao arrefecimento nos gastos com consumo, que têm sido um dos principais motores do crescimento econômico.

Desempenho dos gastos e investimentos

Os gastos pessoais com consumo aumentaram 2,9% no segundo trimestre. Esse avanço foi um dos principais fatores que impulsionaram a revisão do PIB. Os gastos públicos também contribuíram para o crescimento, com uma alta de 2,7%, comparada ao aumento de 1,8% observado no primeiro trimestre.

Além disso, os investimentos empresariais mostraram um ganho expressivo, subindo de 4,4% para 7,5%.

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Inflação e pedidos de auxílio-desemprego

O núcleo da inflação PCE — índice preferido do Federal Reserve (Fed) para monitorar a inflação — teve uma leve revisão para baixo, registrando um aumento de 2,8% em ritmo anualizado no segundo trimestre. Esse número ficou praticamente em linha com as expectativas do mercado.

Enquanto isso, os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA mantiveram-se em 230 mil, o que, segundo Stanley, parece ser uma nova tendência. Ele observa que, embora esse número seja maior do que a faixa de 210 mil a 220 mil pedidos registrada em abril e maio, não é suficiente para indicar uma deterioração significativa no mercado de trabalho.

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