Dois ônibus que estavam vazios explodiram simultaneamente em estacionamentos diferentes em Bat Yam, subúrbio ao sul de Tel Aviv, Capital de Israel, nessa quinta-feira (20). Outro veículo explodiu minutos depois em outro local, e mais dois explosivos em ônibus na cidade foram desativados, de acordo com a polícia. Não havia relatos de feridos, até o fechamento desta edição.
De acordo com a emissora israelense Canal 12, as cinco bombas continham temporizadores. A suspeita da polícia é de que se tratou de um ataque terrorista. A Ministra dos Transportes, Miri Regev, afirmou ao chefe da Autoridade de Transporte Público que era necessário parar e verificar “todos os ônibus e trens e agir de acordo com as instruções do Shin Bet [serviço de segurança interna] e da polícia”, durante avaliação da situação sobre o ataque.
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, foi informado sobre os incidentes, e afirmou que realizaria avaliação da situação de segurança, segundo nota divulgada. Já o ministro da Defesa, Israel Katz, disse que intensificará as operações na Cisjordânia. Ações das Forças Armadas israelenses no território palestino ocupado já levaram ao deslocamento de 40 mil pessoas nos últimos meses.
“Vamos caçar os terroristas até o final e destruir a infraestrutura nos campos de refugiados [palestinos] usados como postos avançados do eixo do mal iraniano. Moradores que abrigarem terroristas pagarão caro por isso”, declarou.
A imprensa israelense afirma que o braço do Hamas na Cisjordânia teria indicado responsabilidade pelo ataque. Entretanto, o que o grupo terrorista escreveu foi que “a vingança dos mártires não será esquecida enquanto o invasor estiver em nossa terra. Essa é uma luta de vitória ou martírio”, sem dizer abertamente que está por trás do atentado.
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