Jovem assassinada a tiros em MT deixa dois filhos e sonhava em morar fora do país


Vitoria Camily Carvalho Silva, de 22 anos, tinha planos de viajar para os Estados Unidos. Vitoria Camily Carvalho Silva, de 22 anos, foi assassinada a tiros durante uma confraternização em Várzea Grande
Reprodução
A jovem Vitoria Camily Carvalho Silva, de 22 anos, assassinada a tiros nesse sábado (15), no Bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, trabalhava como vendedora em uma loja de calçados e deixa dois filhos, de 6 e 8 anos de idade.
Ao g1, amigos e familiares de Vitoria, que não quiseram ter a identidade divulgada, contaram que ela sonhava em morar fora do Brasil e que havia emitido o passaporte em janeiro deste ano.
“Era uma menina maravilhosa. Nunca deixou faltar nada para as crianças e sempre trabalhou pra dar tudo de bom pra eles. Ela tinha uma personalidade forte e não levava desaforo pra casa, não tinha medo de quase nada. Ela nunca acreditou que ele faria isso com ela”, disse uma das amigas da vítima.
Há cerca de uma semana, a jovem conseguiu o visto e pretendia viajar para os Estados Unidos. Segundo a família, ela já estava sendo ameaçada pelo ex-namorado, mas tentou se manter próxima dele até resolver toda a parte burocrática para sair do país.
Vitoria Camily Carvalho Silva, de 22 anos, foi morta a tiros
Reprodução/Redes sociais
O principal suspeito do crime é o ex-namorado da jovem, identificado como Helder Lopes de Araújo, de 23 anos. Ainda de acordo com uma das irmãs da vítima, além da vontade sair do país, Vitoria também estava sofrendo ameaças de morte por parte do ex.
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De acordo com a Polícia Civil, Helder disparou cerca de cinco tiros contra Vitoria, atingindo a cabeça e o tórax. Ele também tentou atirar contra uma amiga da vítima, mas ela não foi atingida.
Após o crime, ele fugiu do local, mas foi preso poucas horas depois no município de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, enquanto tentava fugir para Mato Grosso do Sul, ao lado do irmão. Ainda de acordo com a polícia, Helder disse que faz parte de uma facção criminosa.
A polícia investiga duas possíveis motivações do crime, conforme o depoimento do investigado. Uma seria por não aceitar o término do relacionamento com a vítima e outra pelo fato da vítima ter perdido um bebê que o casal esperava.
O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) como feminicídio.
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