Em investigação pelo menos desde 12 de agosto, a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa-CE) ainda não tem resposta se a causa que ocasionou a morte do feto que estava na barriga da mulher de 40 anos no Ceará foi a Febre Oropouche (FO).
Questionado pelo O Estado sobre a situação das investigações, o órgão apontou em nota que após a internação da paciente no último dia cinco de maio, com suspeita de morte fetal, foram encontradas evidências de transmissão vertical do vírus OROV, causador da FO, para o feto, mas ainda não há laudos conclusivos.
“Em 05/08/2024, a paciente foi admitida em unidade hospitalar com suspeita de óbito fetal, posteriormente confirmado. O parto ocorreu em 09/08/2024, sendo realizada necrópsia minimamente invasiva do feto e coleta amostras de líquor e vísceras na mesma data. Em 12/08/2024, foi divulgada a detecção viral, por meio de RT-qPCR, no líquor e em todas as amostras de material fetal. Esse achado é uma evidência da transmissão vertical do OROV. Análises laboratoriais, e de dados epidemiológicos e clínicos estão sendo realizadas para a conclusão e classificação final do caso”.
Ainda de acordo com o órgão, a paciente contraiu a doença com 34 semanas de gestação, mora na região do Maciço de Baturité e não tinha histórico de viagens. O início dos sintomas sugestivos da doença ocorreram em 24 de julho deste ano e o diagnóstico materno de FO foi confirmado por RT-qPCR em amostra de soro colhida em 29 de julho.
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