A Suzano (SUZB3) reportou um prejuízo líquido de R$ 6,737 bilhões no Resultado 4T24, surpreendendo o mercado ao reverter o lucro bilionário registrado no trimestre anterior. A principal explicação para a perda foi a valorização do real frente ao dólar, que impactou negativamente a dívida da empresa e os resultados financeiros.
Apesar do prejuízo, as ações SUZB3 chegaram a registrar uma alta de 2,14%, atingindo R$ 59,21 no pregão desta quinta-feira (13). O motivo? Bancos e analistas enxergam sinais positivos nos resultados operacionais da companhia, como o crescimento da receita líquida e a redução do custo de caixa da celulose.
Segundo projeções do Santander e BTG Pactual, as ações da Suzano podem ter valorização de até 40% nos próximos meses, com um preço-alvo estimado entre R$ 80 e R$ 81.
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Os principais números do Resultado 4T24 da Suzano
Mesmo com o prejuízo bilionário, o Resultado 4T24 da Suzano trouxe indicadores operacionais positivos.
Destaques financeiros:
- Receita líquida: R$ 14,177 bilhões (+37% vs. 4T23)
- Ebitda ajustado: R$ 6,481 bilhões (+44% vs. 4T23)
- Preço médio líquido de celulose: US$ 583/tonelada (+2% vs. 4T23)
- Preço médio líquido de papel: R$ 6.926/tonelada (+3% vs. 4T23)
- Custo caixa da celulose (sem paradas): R$ 807/tonelada (-1% vs. 4T23)
- Alavancagem em dólares: 2,9x
A variação cambial negativa sobre a dívida da companhia foi a principal responsável pelo resultado líquido negativo, mas analistas ressaltam que essa perda é contábil e não afeta diretamente o fluxo de caixa da empresa.
Por que as ações da Suzano subiram mesmo com prejuízo?
O Resultado 4T24 da Suzano trouxe um prejuízo maior do que a expectativa do mercado – a média das projeções indicava uma perda de R$ 4,9 bilhões, contra os R$ 6,7 bilhões reportados. Ainda assim, o mercado reagiu de forma positiva, e as ações da Suzano subiram.
Segundo analistas do Santander, os números operacionais foram melhores do que o esperado, compensando o impacto da variação cambial. O Ebitda da companhia superou as estimativas em 10%, impulsionado por maior volume de vendas e menores custos de produção.
O BTG Pactual também destacou que, mesmo em um cenário desafiador para os preços da celulose, a empresa conseguiu forte geração de caixa e redução da alavancagem, o que melhora sua posição financeira para os próximos trimestres.
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Projeções para as ações SUZB3: Vale a pena investir?
Santander
- Recomendação: Outperform (compra)
- Preço-alvo: R$ 80 (+35% de potencial de valorização)
BTG Pactual
- Recomendação: Compra
- Preço-alvo: R$ 81 (+36% de potencial de valorização)
BB Investimentos (BB-BI)
- Recomendação: Neutra
- Preço-alvo: R$ 68 (+14% de potencial de valorização)
Os analistas do BB-BI apontaram que a variação cambial continuará impactando os resultados da Suzano, mas destacaram que os próximos trimestres podem ser mais positivos devido ao aumento de volumes de venda e à redução de custos operacionais.
O que esperar para a Suzano em 2025?
Com os desafios da variação cambial e o impacto sobre a dívida, a Suzano seguirá sendo influenciada pelo cenário macroeconômico global. Entretanto, alguns fatores positivos podem beneficiar a empresa ao longo de 2025:
- Aumento na demanda global por celulose, principalmente nos mercados asiático e europeu.
- Possível recuperação dos preços da celulose, que ainda estão abaixo do esperado.
- Crescimento do Projeto Cerrado, que deve aumentar a produção e reduzir custos.
Diante disso, mesmo após o prejuízo no Resultado 4T24 da Suzano, bancos e analistas seguem otimistas com a performance da empresa no longo prazo.
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Suzano enfrenta desafios, mas projeções seguem positivas
O Resultado 4T24 da Suzano trouxe um prejuízo bilionário, mas os dados operacionais mostraram evolução. Bancos como Santander e BTG Pactual projetam alta de até 40% para SUZB3, com preço-alvo acima de R$ 80.
Embora a variação cambial continue impactando os resultados, a Suzano mantém sua estratégia de crescimento e segue sendo uma das principais referências no setor de papel e celulose.
O mercado agora aguarda os próximos trimestres para avaliar se a recuperação operacional será suficiente para sustentar a valorização das ações.
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