Europa: Bolsas fecham em alta com corte de juros no Reino Unido

As principais bolsas da Europa encerraram a sessão desta quinta-feira (6) em alta, impulsionadas pelo corte de juros do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e pela resolução de incertezas políticas na França.

Além disso, informações sobre um possível plano de paz para a guerra na Ucrânia também contribuíram para o apetite por risco dos investidores. Como resultado, os índices de Londres e Frankfurt renovaram seus recordes de fechamento.

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Desempenho dos índices

  • Londres (FTSE 100): +1,21%, a 8.727,28 pontos;
  • Frankfurt (DAX): +1,52%, a 21.913,01 pontos;
  • Paris (CAC 40): +1,47%, a 8.007,62 pontos;
  • Milão (FTSE MIB): +1,48%, a 37.121,77 pontos;
  • Madri (Ibex 35): +1,61%, a 12.738,60 pontos;
  • Lisboa (PSI 20): +0,05%, a 6.534,46 pontos.

O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 1,23%, fechando a 545,17 pontos.

Banco da Inglaterra reduz juros

Sete dos nove membros do Comitê de Política Monetária (MPC) do BoE votaram por uma redução de 25 pontos-base na taxa de juros, que passou de 4,75% para 4,50%. Duas dirigentes defenderam um corte mais agressivo, de 50 pontos-base, o que levaria a taxa a 4,25%.

A decisão reforça a abordagem gradual do banco central britânico, segundo o ING. O banco prevê mais três cortes ao longo do ano, em maio, agosto e novembro, mas não descarta a possibilidade de reduções mais rápidas, dependendo das condições econômicas.

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Após o anúncio, surgiram rumores de que o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, pode substituir a ministra das Finanças, Rachel Reeves, que apoiou o corte de juros, mas alertou para o baixo crescimento econômico do Reino Unido.

França evita crise política

Na França, o governo sobreviveu a uma moção de desconfiança no parlamento, garantindo a aprovação do orçamento para 2025. O primeiro-ministro François Bayrou utilizou um mecanismo constitucional para aprovar o projeto sem votação legislativa, o que levou à tentativa de derrubá-lo. No entanto, a moção recebeu apenas 128 votos, muito abaixo dos 289 necessários para ser aprovada.

Analistas do Swissquote avaliam que, apesar da instabilidade política persistente na França, a resolução da crise ajudou a reduzir o diferencial de rendimento entre os títulos franceses e alemães, o que favoreceu o sentimento do mercado.

Possível acordo de paz na Ucrânia

O jornal britânico Daily Mail divulgou que um relatório vazado aponta para um plano de paz em negociação entre Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, e Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia. Segundo o documento, Trump estaria pressionando Zelensky a aceitar um cessar-fogo com a Rússia até a Páscoa.

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O suposto acordo incluiria o congelamento dos avanços russos, a proibição da entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e o reconhecimento da soberania russa sobre territórios já anexados. A notícia movimentou os mercados na Europa, que reagem a qualquer sinal de resolução do conflito.

Temporada de balanços impulsiona ganhos

O movimento de alta também foi sustentado por balanços positivos de grandes empresas na Europa. A gigante dinamarquesa de transporte marítimo Maersk avançou 6,35% após superar expectativas de lucro e receita no quarto trimestre.

No setor financeiro, o Société Générale, da França, saltou 13,43% após divulgar resultados acima do esperado, ajudando o CAC 40 a subir. A siderúrgica ArcelorMittal também se destacou, com valorização de 13,96% na bolsa de Amsterdã.

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