Alopecia androgenética: médico explica a condição e as opções de tratamento

A queda de cabelo é um pesadelo para muitas pessoas, principalmente para os homens. Perder de 50 a 100 fios por dia é comum, segundo o Ministério da Saúde. Esse processo de perda é essencial para que a renovação capilar aconteça, garantido que os cabelos cresçam e se mantenham saudáveis e fortes. Entretanto, quando a queda se torna excessiva, acende um sinal de alerta.
Muitas são as causas para que ocorra a queda de cabelo, entre eles fatores genéticos, alterações hormonais, doenças como a anemia e problemas na tireoide. Outra causas que provocam essa perda também incluem uma dieta pobre em nutrientes e o estresse físico e mental. Entre as condições genéticas que causam a queda de cabelo, está a “alopecia androgenética”, também conhecida como calvície, é um distúrbio capilar que afeta tanto homens quanto mulheres.

Recentemente, a apresentadora Xuxa Meneghel, 61, revelou que foi diagnosticada com a doença e, por conta disso, decidiu raspar a cabeça, pois não deseja mais depender de tratamentos medicamentosos. A doença é caracterizada pelo afinamento progressivo dos fios, o que leva à queda de cabelo e pode afetar a autoestima dos pacientes.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a alopecia androgenética é desencadeada por um estímulo hormonal que começa a agir na adolescência. Ao longo dos anos, ela pode causar o afinamento e a miniaturização dos fios, com a queda progressiva à medida que o ciclo capilar se altera. Entretanto, a condição se torna mais evidente geralmente a partir dos 40 ou 50 anos, mas seus sinais iniciais podem aparecer mais cedo.

Os sintomas mais comuns incluem a queda de cabelo em áreas específicas do couro cabeludo, deixando essas regiões mais visíveis. Nas mulheres, a alopecia androgenética geralmente afeta a região central da cabeça e pode vir acompanhada de outros sintomas, como irregularidades menstruais, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo. Nos homens, as entradas e a coroa da cabeça são as áreas mais acometidas.
Mesmo sendo uma doença genética, existem alguns fatores podem piorar a alopecia androgenética, como, por exemplo, a menopausa e o uso de suplementação de hormônios masculinos.

Tratamento
Segundo o médico embora não haja uma cura definitiva para a alopecia androgenética, existem tratamentos eficazes que ajudam a retardar sua progressão e restaurar parte da densidade capilar perdida. Para o tratamento, o uso de medicamentos como estimulantes do crescimento capilar e bloqueadores hormonais são as opções mais indicadas, sendo considerado o mais seguro e eficaz a longo prazo.

“Se você está notando um afinamento dos fios ou queda excessiva de cabelo, é fundamental procurar um especialista para um diagnóstico correto e o início de um tratamento adequado, que pode incluir desde medicamentos que estimulam o crescimento capilar e bloqueiam os hormônios responsáveis pela queda até soluções mais avançadas, como o transplante capilar, reforça Davi Pontes.
Em casos mais avançados, o transplante capilar também é uma alternativa eficaz, sendo realizado para a reposição de fios nas áreas calvas. O médico destaca que o tratamento deve ser personalizado.
“Em casos mais graves, o transplante capilar pode ser uma excelente opção para restaurar a densidade dos fios e recuperar a autoestima do paciente”, finaliza o médico.

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