O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou a última sessão de janeiro com queda de 0,61%, aos 126.134,94 pontos. Durante o dia, o índice chegou a superar os 127 mil pontos durante o dia, impulsionado pela Petrobras, mas perdeu força com o recuo de bancos e do setor metálico.
A deterioração do apetite dos investidores ao risco em mercados emergentes, aliada ao desempenho negativo do minério de ferro, levaram o setor metálico a uma queda generalizada, com Vale recuando 1,56% e Metalúrgica Gerdau caindo 4,09%.
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Os bancos, que chegaram a operar no positivo, também perderam força e pressionaram a Bolsa. Itaú PN caiu 0,65%, enquanto Bradesco PN recuou 0,41%.
A alta da Petrobras (0,68%; 0,80%) não foi o suficiente para segurar o índice. Hoje, foi anunciado um reajuste do diesel, que terá um aumento de R$ 0,22 por litro a partir de sábado e elevou o preço nas refinarias para R$ 3,72. O combustível estava sem reajuste há 401 dias, acumulando uma defasagem de 17% em relação ao mercado internacional.
Entre as maiores altas do dia, ficaram Totvs (+4,45%), BTG Pactual (+1,62%) e Cogna (+1,44%). Do outro lado, Vibra (-5,07%), RD Saúde (-4,35%) e Gerdau Metalúrgica (-4,09%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
Janeiro tem melhor desempenho desde 2022
Apesar da queda no último pregão, janeiro registrou alta de 4,86% no Ibovespa, marcando seu melhor início de ano desde 2022, quando subiu 6,98%. Na semana, o índice avançou 3,01%, seu melhor desempenho desde agosto.
Perspectivas para o Ibovespa
Agora, analistas seguem atentos ao cenário fiscal e às perspectivas para a arrecadação do governo. Em entrevista ao Estadão Broadcast, Matheus Spiess, da Empiricus Research, disse que a recuperação da Bolsa em janeiro pode ser temporária. “A perspectiva ainda é de voo de galinha”, alerta o especialista.
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