A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 261,265 bilhões em dezembro de 2024, uma alta de 7,78% em comparação ao mesmo mês de 2023, quando o total arrecadado foi de R$ 231,225 bilhões, já ajustados pela inflação.
Em relação a novembro de 2024, quando o montante arrecadado foi de R$ 209,218 bilhões, a alta foi ainda mais expressiva, de 24,23% em termos reais. De acordo com a Receita Federal, o desempenho de dezembro de 2024 foi o melhor da série histórica iniciada em 1995.
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O total arrecadado superou a mediana das apostas ouvidas pelo Projeções Broadcast, que previam R$ 258,065 bilhões — variaram entre R$ 208 bilhões e R$ 297,2 bilhões.
Fatores que impulsionaram a arrecadação de impostos
A Receita Federal atribuiu o resultado ao aumento na arrecadação de PIS/Cofins, devido à retomada da tributação sobre combustíveis. Também houve impacto positivo do desempenho dos tributos relacionados ao comércio exterior, impulsionados pelo aumento das alíquotas médias e pela valorização do dólar frente ao real.
Outro destaque foi o crescimento de 14,84% na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
O avanço é explicado, principalmente, pelo aumento de 14,93% na arrecadação da estimativa mensal, um mecanismo usado pelas empresas para antecipar o pagamento de impostos com base nos resultados esperados.
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