Todos nós sabemos que precisamos usar protetor solar, mas
existem tantos tipos disponíveis, com níveis diferentes de FPS, entre outras
informações sobre sua composição que não nos damos conta do quê tem ali.
Ou seja, quando você passa o protetor solar, o que você realmente sabe sobre os componentes da loção que está aplicando em seu corpo? E quais as consequências do contato dessas substâncias com a água?
Cada vez mais surgem resultados de estudos que revelam que alguns desses produtos estão causando sérios danos ao meio ambiente e até mesmo ao nosso corpo.
Havaí proíbe protetores solares com oxibenzona e octinoxato
No início de 2020, o Havaí sancionou uma lei para proibir gradualmente, até o final de 2021, a venda de filtros solares que apresentem dois produtos, oxibenzona e octinoxato, em sua composição.
A ilha caribenha de Bonaire também adotou a mesma medida; outros países e ilhas tropicais já sinalizam seguir na mesma direção.
O principal motivo é a evidência de que esses produtos químicos estão tornando os corais doentes, chegando, inclusive, a matar colônias inteiras.
Os recifes de coral têm um papel importantíssimo para a saúde dos oceanos. Sem eles, ecossistemas marinhos são interrompidos, afetando a cadeia alimentar de muitas espécies. Os corais também prevenirem a ocorrência de erosão em faixas extensas de litoral.
Além disso, os estudos sugerem que a oxibenzona e o octinoxato prejudicam o sistema endócrino humano e os receptores de estrogênio, muito importantes no combate a células cancerígenas .
A oxibenzona, por exemplo, já foi banida de produtos para crianças em alguns países. Isso abriu a discussão sobre outros produtos químicos na composição dos protetores, dos quais ainda não existem estudos conclusivos, mas que também poderiam ser altamente tóxicos.
Opções mais seguras de protetores solares
Felizmente, existem outras opções por aí. De acordo com o Dr. Craig Downs, dos Laboratórios Haereticus, a opção mais segura seria pelo filtro solar mineral a base de dióxido de titânio ou óxido de zinco (sem nano-partículas, conhecidos como “não nano”).
De fato, isso limita o fator FPS, porque os filtros solares
minerais “não nano” verdadeiros não oferecem classificações tão altas quanto os
filtros solares químicos.
No entanto, os níveis altos de FPS em um protetor solar não
importam tanto quanto se acreditava no passado.
Dessa forma, qualquer valor superior a FPS 30 oferece apenas mais alguns pontos percentuais de proteção. Desde que você se lembre de aplicar novamente conforme indicado (geralmente a cada 1,5 a 2 horas é uma recomendação bastante padrão), o FPS 30 será mais do que satisfatório.
Tenha em mente de que ao entrar na água, o que colocamos na pele faz a diferença em nossa saúde e também na saúde dos oceanos. Aloha.
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O post O dilema dos protetores solares apareceu primeiro em Aloha Spirit Mídia.